Microplásticos nos oceanos globais aumentam dez vezes para 171 trilhões de peças

Plásticos oceânicos microplásticos poluição marinha (1)

Um novo estudo científico descobriu que agora existem 171 trilhões de peças de plástico flutuando nos oceanos do mundo. Os dados sugerem que este é um aumento de uma concentração estimada de 16 trilhões de peças em 2005.

Autores do estudo, liderada pela organização sem fins lucrativos Instituto 5 Gyres e publicado na revista Plos One, alertam que os esforços atuais para conter os plásticos “falham repetidamente”. Os níveis de plástico podem triplicar até 2040 se nenhuma ação for tomada.

O plástico representa uma enorme ameaça à vida marinha, pois pode matar peixes e animais marinhos que o confundem com comida. O plástico pode levar centenas de anos antes de se decompor em um estado menos prejudicial.

Na semana passada, o ONU assina acordo histórico para proteger a biodiversidade marinha em águas internacionais. O acordo está sendo referido como o 'Tratado de Alto Mar'. Essa estrutura legal colocará 30% dos oceanos do mundo em áreas protegidas, colocará mais dinheiro na conservação marinha e abrangerá o acesso e uso de recursos genéticos marinhos.

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O manuseio inadequado de 'nurdles' de plástico resultou em perdas maciças deles no meio ambiente

Para chegar à estimativa atualizada, os autores do artigo analisaram datações históricas que remontam a 1979. Eles adicionaram novos dados coletados em expedições em cerca de 12,000 locais, que coletam plásticos com redes arrastadas pelo mar.

Os níveis de plástico coletados foram inseridos em um modelo matemático que calculou uma estimativa global.

As razões por trás de um aumento tão acentuado não são confirmadas, embora os pesquisadores digam que isso pode ser explicado pela legislação sobre a poluição sendo substituída por acordos voluntários. Também pode estar ligado a pedaços maiores de plástico quebrando em pedaços menores – ou a quantidade de dados coletados.

O professor Richard Thompson, da Universidade de Plymouth, que não participou do estudo, disse ao BBC que a estimativa aumenta o que os cientistas sabem sobre a poluição marinha.

“Todos concordamos que há muito plástico no oceano. Precisamos urgentemente passar para pesquisas focadas em soluções”, afirma.

Os autores do estudo argumentam que as melhores soluções globais de longo prazo envolvem estruturas de monitoramento padronizadas para rastrear tendências globais e criar acordos internacionais obrigatórios e aplicáveis ​​para evitar as emissões de poluição plástica.

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