Volvo Ocean Race relegada à história
O ex-vencedor do Vendée Globe, Vincent Riou, esteve envolvido nas discussões.
Ele diz: “Não foi fácil reunir todos na mesma página neste projeto, mas desta forma permite barcos de dupla finalidade que custarão menos dinheiro e serão mais adaptáveis.”
Isso significa que um barco típico da Vendée Globe poderá vencer a Ocean Race?
“Vencer a corrida, não, um barco construído para a Volvo manterá a vantagem, mas pódios ou mesmo vitórias em etapas, sim”, afirma o designer Juan Kouymoudjian.
“O percurso real para a corrida 2021-2022 deverá ser revelado “antes do segundo trimestre de 2019”, diz Salén.
Até o final de março deverão saber as regiões para onde vão e a ordem das etapas, depois terão que finalizar os contratos com as cidades – 45 manifestaram interesse.
O percurso estará em sintonia com os desenhos tradicionais da Imoca, com menos contra o vento, mais contra o vento e mais no Sul. Eles têm modelado alguns cenários com trechos mais longos do Oceano Antártico para o elemento a favor do vento.
Uma das opções é uma primeira etapa entre Alicante e o Brasil, depois uma segunda entre o Brasil e a Austrália, com escala na África do Sul após a passagem do Chifre com desvio para a Ásia – antes da frota seguir para os Estados Unidos.
Uma certeza é a redução do número de pernas, com equilíbrio pois as equipas da IMOCA prefeririam menos tripulantes e menos pernas e as tripulações tradicionais da ‘Volvo’ ‘obtêm’ o valor comercial e preferem mais paragens.
E o resultado é. . . “Serão sete ou oito etapas”, responde Salén.
Haverá um na França? Salén responde: “Sabemos que é importante para as seleções francesas, por isso é uma ambição para nós”.
Uma hipótese em cima da mesa é um prólogo em Marselha, antes da frota seguir para Alicante para a largada em outubro.
Quantos chegarão realmente a Alicante em outubro de 2021? Johan Salén espera por “10-15 Imoca e 5-7 VO65”.
Esta história é de Mundo da Vela.