Volvo Ocean Race relegada à história

A Volvo Ocean Race ficou para a história. Agora, a corrida tripulada ao redor do mundo será conhecida simplesmente como The Ocean Race. Mesmo que o fabricante automóvel sueco continue a ser o principal patrocinador da corrida à volta do mundo na próxima edição, a Volvo já não é o parceiro principal. No Espace 2000, no Salon Nautic anual de Paris, só houve espaço quando mais detalhes sobre a The Ocean Race, filho e herdeiro da Volvo Ocean Race, foram anunciados pelos co-proprietários Richard Brisius e Johan Salén. Na manhã anterior à apresentação de The Ocean Race, a Assembleia Geral da Imoca votou quase por unanimidade (71 a favor, 4 abstenções, 0 contra) a favor da nova versão da regra desenvolvida pelo presidente da classe, Antoine Mermod, e a comissão técnica. Inicialmente o plano era uma versão da regra específica para a Ocean Race. Agora esse não será o caso. A regra de medição será praticamente a mesma, salvo alguns ajustes – sendo o principal deles a redução do lastro na versão tripulada para levar em conta o peso extra.”Houve um debate entre ter dois documentos ou apenas um, mas como queremos que os mesmos barcos concorram em todas as regatas abertas ao Imoca, foi mais consistente fazer uma regra única abrangendo as duas modalidades.””Vai facilitar a conversão dos barcos entre as duas modalidades diferentes e vemos como mais provavelmente será capaz de unir melhor os dois mundos”, explica Antoine Mermod, presidente da classe.

O ex-vencedor do Vendée Globe, Vincent Riou, esteve envolvido nas discussões.

Ele diz: “Não foi fácil reunir todos na mesma página neste projeto, mas desta forma permite barcos de dupla finalidade que custarão menos dinheiro e serão mais adaptáveis.”

Isso significa que um barco típico da Vendée Globe poderá vencer a Ocean Race?

“Vencer a corrida, não, um barco construído para a Volvo manterá a vantagem, mas pódios ou mesmo vitórias em etapas, sim”, afirma o designer Juan Kouymoudjian.

“O percurso real para a corrida 2021-2022 deverá ser revelado “antes do segundo trimestre de 2019”, diz Salén.

Até o final de março deverão saber as regiões para onde vão e a ordem das etapas, depois terão que finalizar os contratos com as cidades – 45 manifestaram interesse.

O percurso estará em sintonia com os desenhos tradicionais da Imoca, com menos contra o vento, mais contra o vento e mais no Sul. Eles têm modelado alguns cenários com trechos mais longos do Oceano Antártico para o elemento a favor do vento.

Uma das opções é uma primeira etapa entre Alicante e o Brasil, depois uma segunda entre o Brasil e a Austrália, com escala na África do Sul após a passagem do Chifre com desvio para a Ásia – antes da frota seguir para os Estados Unidos.

Uma certeza é a redução do número de pernas, com equilíbrio pois as equipas da IMOCA prefeririam menos tripulantes e menos pernas e as tripulações tradicionais da ‘Volvo’ ‘obtêm’ o valor comercial e preferem mais paragens.

E o resultado é. . . “Serão sete ou oito etapas”, responde Salén.

Haverá um na França? Salén responde: “Sabemos que é importante para as seleções francesas, por isso é uma ambição para nós”.

Uma hipótese em cima da mesa é um prólogo em Marselha, antes da frota seguir para Alicante para a largada em outubro.

Quantos chegarão realmente a Alicante em outubro de 2021? Johan Salén espera por “10-15 Imoca e 5-7 VO65”.

Esta história é de Mundo da Vela.

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